domingo, 27 de maio de 2012

Hoje parece mais fácil que ontem, mas não é. É exactamente igual.
Não quero deixar-te para trás, tu és eu, tu sou eu.
Não podem tirar-me os sonhos, eles são meus e são mais que noites acordadas, que ilusões, que mentiras. Os sonhos não comandam a vida, mas movem-na e a minha vai-se movendo ao teu ritmo, ao ritmo do que é nosso (e há-de sempre ser nosso o que até hoje foi. e o amanhã, é nosso?), à velocidade do fogo da paixão que nossa é também. Não vás, fica. Ou vai, mas fica comigo, fica em mim, leva-me contigo. Eu não sei o que será de mim sem ti! (e não pensei que em dia algum diria isto, mas eu não sei. nunca fui mulher-criança de depender de ninguém, de chorar a noite inteira, de dar a parte fraca, de ser pouco, mas hoje sou tudo isso e não quero deixar de ser até saber que não vais. como vão ser as tardes, as noites, as manhãs, o escurecer, o acordar, o levantar. o que vou eu sentir? como vou eu ficar? não consigo, não consigo sequer imaginar. não vás, fica. eu estou apaixonada por ti. és o homem da minha vida. não vás, por favor.)
Eu devia ter adivinhado que algo errado podia acontecer, os presságios existem e aquele foi um. Mas não pode, eu não consigo convencer-me disso. E nós? e nós? e tudo o que é nosso?

O que é nosso, ninguém nos pode tirar, o que será nosso só Deus sabe.
Por favor, Tu que nos cruzaste não nos faças mal. Assim não, existem muitas outras maneiras, esta não. Sabe-me a pouco, quero/preciso de muito mais. Ouve-me, é o último pedido!
Um ultimo pedido, um último e fácil pedido: não deixes metade de nós cá e outra metade lá. Um último pedido, mantém o que é nosso.
O último pedido: ....... amor.

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